Sou feliz por viajar, feliz por trabalhar, feliz por fazer o que gosto.
Rio se acho engraçada a piada seca, a anedota parva ou se simplesmente me apetece.
Fico chateada por ter que ouvir sempre a falarem das/os namoradas/os.
Sofro do pecado da inveja quando estou dentro de um avião acabado de aterrar e os telemóveis começam a receber sinais sonoros de tentativas de contactos e é iniciado o processo de eliminar a palavra "saudade" do discurso, e de ver os outros a ter urgência em apanhar a mala e chegar a casa.
Emociono-me ao ver a plataforma das Chegadas dos Aeroportos nesta altura do ano, emociono-me ao ver tanto beijo, abraço e ansiedade em rever alguém.
Sinto uma ponta de infelicidade e mesmo assim considero-me feliz.
Caminho a passos largos em direcção aos táxis e deixo as emoções para trás e questiono-me:
Será que re-inventaram a linguagem do amor e eu não a aprendi?
Sinto uma ponta de infelicidade e mesmo assim considero-me feliz.
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