Mulher que é mulher só mostra no rosto a dor que a apoquenta quando já não consegue aguentar mais. Após três dias de dores e muito incómodo a classificação de super-mulher é colocada de lado e coloca-se os pés nas urgências do Hospital.
Habituada às urgências do Curry Cabral, às taxas moderadoras, à confusão com as macas, polícia e bombeiros, o Hospital Central do Funchal pareceu-me o paraíso para os doentes, até sopa vi a servirem a determinados doentes que estavam como eu, sentados à espera do resultado das análises.
Os ambientes pequenos atiçam a curiosidade, apelam ao diálogo e é criado um sentimento de preocupação por parte de enfermeiros. Hoje tive a minha primeira urgência, dos últimos 17 anos, cá na ilha e fui muito mais bem atendida cá do que as vezes todas que já fui em Lisboa.
Infelizmente ontem não fui a melhor companhia para as minhas amigas no jantar de Natal e hoje arrependo-me de ter bebido um gin tónico. Felizmente tive-as do meu lado e é sempre bem melhor do que enfrentar tudo sozinha.
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