I'm always fuckin' useless, useless without you.

A partir de hoje e pelos próximos 10 dias podem encontrar-me aqui
Até já!






Música: Piers Faccini - The Taste of Tears

No one knows this more than me. As I come clean.



Continuo a descobrir a obra do escritor Sándor Márai. 
O livro A Mulher Certa colocou-me sob suspense entre os vários monólogos.

Uma mulher conta a uma amiga como descobriu o adultério do seu marido. Por outro lado, um homem confessa a um amigo como abandonou a sua mulher por outra, e uma terceira mulher revela ao seu amante como se casou com um homem endinheirado para sair da pobreza. Três vozes, três pontos de vista, três sensibilidades diferentes desvendam uma história de paixão, mentiras e crueldade.

Não paro de reflectir sobre tudo o que tomo por garantido, tudo o que quero, tudo o que digo, enfim, sobre todas as nossas acções. 
Sinceramente não sei com qual das personagens consegui me identificar, se com aquela que após descobrir que o marido ama outra decide lutar por ele, se com aquele que, insatisfeito com a vida que tinha, luta pela mulher que sempre achou amar. Ou pela que sabendo que era desejo de um homem decide usá-lo para subir na vida.

De todas a frases que sublinhei, sou daquelas que sublinha e risca os livros, a que mais me ficou na memória foi a que li esta semana:
"(...) O que sabeis vós?... - pensava eu. E percebia que quem não tinha vivido ali não poderia imaginar o que um milhão de pessoas sentira ao ver pelos ares aquelas maravilhosas pontes sobre o Danúbio, construídas nos últimos cem anos... E o que significou para nós o dia em que pudemos novamente o atravessar com as nossas pernas... (...) Quem não viver connosco nunca poderia esperar compreender-nos!"


Música: Pearl Jam - Just Breathe

Em ti há qualquer coisa que me anima

Foi ali ao fundo, na Marina do Funchal, que dei o primeiro beijo àquele que foi o meu 1º namorado e cujo namoro durou 6 anos. 
Ver locais que fazem parte de mim destruídos doí. Doí imenso. Doí imenso olhar para as imagens da minha ilha e não a reconhecer.
Mas, ao ver a força com que os meus conterrâneos, amigos e familiares arregaçaram as mangas só me faz sentir ainda mais orgulhosa em ser madeirense. E fico animada. Animada com esta força e a capacidade de lutar que tanto caracteriza os meus. Foi assim que fui educada e é assim que vivo ... a lutar para concretizar os meus sonhos.

E para vos mostrar que não sou a única a pensar assim, transcrevo aqui um post do excelente blog que é Farpas da Madeira:
  1. "Madeira é um dos lugares mais bonitos do mundo. Tem paisagens de cortar a respiração. Um temperatura amena. Um mar fantástico. Uma hotelaria e serviços do melhor que existe. O povo é hospitaleiro. Temos boa comida, festas, arte, desportos, passeios e relaxamento. Os madeirenses são um povo heróico e valente que vive no meio do Atlântico, roubando à montanha uma nesga de terra para plantar e outra para viver. Os séculos de isolamento, abandono, pilhagens, tempestades e naufrágios forjaram um povo que não verga. Mais uma vez, os madeirenses vão se erguer e mostrar a alma madeirense ao mundo. Lá fora, perceberão que é feita esta gente humilde nos costumes e nobre na alma. Gente que nunca desiste. Mas do que ser solidário, queremos que venham à Madeira conhecer a sua beleza e as suas gentes. Vá! Marque a sua viagem e o seu hotel. Planeie à vontade os seus passeios. Fale com o seu agente de viagens. Até lá nós faremos o que sempre fizemos e melhor sabemos fazer: vamos ter a ilha bonita e arrumada para as visitas. E quando chegar, cá estaremos de braços abertos. Venha à Madeira!" (c) Paulo Amaral Barata


Música: O'Questrada - Qualquer coisa me anima

You ask how long I'll love you I'll tell you true Until the twelfth of never I'll still be loving you

 
3 dias de luto pela minha terra. 
Nos últimos 15 anos vivi em Lisboa, Torres Vedras, Oeiras, Coimbra e Porto e nenhum destes locais consegue ter a influência em mim que a Madeira tem.
É lá que tenho os meus pais, a maioria dos meus irmãos, as amigas que me conhecem há mais de 20 anos, a minha família... é o meu porto de abrigo!

There's no place like home?


Música: Jeff Buckley - Twelfth of Never

A impotência

Como não tenho palavras que consigam descrever o que passei e o que senti nos últimos 2 dias. Deixo aqui um excelente texto do Aires (

"Os ilhéus e em especial os madeirenses estão familiarizados com os aluviões que ciclicamente assolam a ilha. Esta total sensação de desprotecção face à força dos elementos, imiscui-se e é digamos parte intrínseca, para o bem e para o mal, contribuindo na construção da espécie de sentimento a que chamamos o ser ilhéu ou neste caso específico, o ser madeirense.
E com isso, podia discorrer e apontar como uma das razões para o elevado conservadorismo da sociedade ou para o peso que instituições como a Igreja Católica, têm na sociedade madeirense. Mas o objectivo deste meu texto não é esse.

É meramente expressar, num texto que assumo ser pessoal, o sentimento vivido à distância, durante todo o dia de hoje. Impotência. Dura e pura. O tentar contactar os entes queridos e não conseguir. O olhar para notícias cada vez mais alarmantes e imaginar o pior. O imaginar possíveis percursos trilhados por quem nos é querido e esperar que o pior não tivesse acontecido. O imaginar que palavras poderiam nunca vir a ser ditas, palavras que sempre deixamos para uma outra ocasião. O passar de um aparente distanciamento perpétuo, que acaba por acontecer quer se queira quer não, para uma urgente necessidade de querer estar lá e ser parte envolvida.

Há um mês, escrevi aqui sobre o desastre ocorrido no Haiti, mas sendo madeirense (ainda que expatriado no rectângulo) como muitos que aqui escrevem e sentindo-me parte envolvida pelo facto de ter a minha família e muitos amigos na ilha, cometo o sacrilégio de confessar que de repente o Inferno dantesco haitiano parece-me algo menor face ao cataclismo diluviano de características bíblicas que ocorreu hoje na minha terra natal. É tudo uma questão de perspectiva e de proximidade, digo eu com o meu agnosticismo pontuado com uma educação numa sociedade profundamente católica, que em alturas de maior irracionalidade aparenta "sobremergir".

Sobre o desastre, mais que encontrar culpas - que as há entre a Natureza e a acção humana - importa acima de tudo minorar os destroços causados e procurar dar conforto e ajuda a quem mais necessita. O rescaldo e o apuramento de responsabilidades é uma necessidade, mas ainda não é tempo para tal, quando necessidades básicas ainda não estão supridas e o sofrimento é recente. O aproveitamento político do caso - seja a favor ou contra como ouvi e li, mais que despropositado, enoja-me e ultrapassa os limites da ética que deveria existir na "res pública". Por uma questão de respeito. Mas as consequências deverão ser apuradas. Porque nada justifica tão elevado preço a pagar. E para que a impotência face à força dos elementos, ainda que impossível de vir a ser domada, não tenha as trágicas consequências que são hoje notícia. "

Filme: Earth

Visualizei a trilogia da Deepa Mehta a meu belo prazer. 
Deveria ter começado com Fire, depois ter visto este, Earth, e só depois deveria ver o Water

Mas, como todos temos um pouco de Locke (*) dentro de nós, o que interessa são os resultados e a visualização da Trilogia está completa.

Earth talvez seja o mais intenso filme dos três. A acção decorre na altura da divisão entre a Índia e o Paquistão  e conta-nos um pouco da luta pelo poder entre as várias etnias visto pelos olhos de uma criança cuja ama é uma rapariga de uma etnia diferente mas que sempre se deu bem com todos as pessoas de todas as raças e cores. A rapariga só tem um defeito, ama um rapaz de outra etnia e é cobiçada por um outro que é capaz de tudo para a ter, até de matar o melhor amigo usando como desculpa a luta pelo poder da sua raça. 

Neste filme fiquei a conhecer um pouco melhor a história da Índia. E fiquei chocada com a dureza e frieza de certas cenas.

Aconselho sinceramente. :)


(*) John Locke da série Lost e a famosa frase: Don't Tell Me What I Can't Do.

Série: Lost in Austen

Quantas e quantas vezes já li e reli o livro Orgulho e Preconceito
Quantas vezes já vi a série de 1995 com o Colin Firth como Mr. Darcy. 
Sinceramente, não sei! 
Quando estou desmotivada e engripada só consigo ganhar ânimo com o Mr. Fitzwilliam Darcy. 

A série de nome Lost in Austen é a realização de muita da minha imaginação. A minha e de muitas como eu. Ao reler o livro ou ao rever a série, Orgulho e Preconceito, sempre me imaginei no lugar da Elizabeth. 
Lost in Austen leva uma rapariga, a Amanda, uma rapariga como eu a viajar no tempo... até ao mundo do romance da Jane Austen onde troca papeis com a Elizabeth. 
E se o Mr. Darcy se apaixonasse por nós? E se o Wickham fosse um rapaz bonzinho e a Georgiana a má da fita? E se o Mr. Collins ainda fosse mais horível do que no livro? E se a Miss Bingley se apaixonasse por uma das irmãs Bennet?
Acaba por ser um mundo paralelo, uma realidade alternativa. 
Gostei da série. São apenas 4 episódios de 40 minutos cada. E vale a pena. Oh se vale (vejam o vídeo). :) 
Estranho foi ver a actriz de ER como a chorona e irritante, Mrs. Bennet, mãe de Elizabeth.

O perigo da história única

Ao ouvir este discurso muitos eventos do meu passado surgiram no meu cérebro como se tivessem acontecido ontem. 
O meu 1º ano por terras continentais. Há quase 15 anos que fui caloira em Coimbra vinda de uma ilha do meio do atlântico. Foi a primeira vez que andei de avião. Eu, neta de um pescador e de um professor consegui ouvir dos meus novos colegas/amigos as maiores bárbaridades/piadas sobre os madeirenses. Eu, que tinha também uma imagem que os continentais eram os maiores. :) 
Ouçam com atenção. Vale a pena.
 

Musicoterapia: I believe in music

Outra banda que descobri em 2009. 

Acredito em mim. E luto por isso.  :)



Música: Lambchop - I believe in you

I'm gonna take you, I'm gonna take you home


Nas últimas semanas tem estado no Ipod em modo constant repeat a ajudar-me no processo de criatividade que é a vida. :)

E a minha música preferida é:

Álbum: Tv on The Radio - Dear Science

Filme: The man who stare at goats

Grande filme. 
Ewan McGregor e George Clooney longe de serem os sex-symbols a que estamos habituadas. Um Ewan choroso por ter perdido a mulher para o chefe. Um Clooney com bigode (que mal lhe fica, e o cabelo grande? blurgh), desgastado e meio aparvalhado.
As piadas sobre o governo do Reagan. A influência do Star Wars. O Clooney é um Jedi Warrior!  :)
No momento em que o Clooney explicou ao Ewan o que são os Jedi Warriors dei uma gargalhada imaginado o Ewan aka Obi-Wan a dizer: yes, master! :P

O filme é uma grande crítica à guerra. Até a música irritante do Guitar Hero, dizem que é o passatempo preferido dos soldados, está lá para chatear.

It's not easy to be me


De acordo com as normas ISO do Lobinho e da Kelle este é um blog de Qualidade.

Questão 1: Tens medo de quê?
De não conseguir atingir os meus objectivos.

Questão 2: Tens algum guilty pleasure?
Além dos rios de euros que gasto em livros, chocolate e chá? 
Quando estou na casa dos meus pais, na Madeira, o meu guilty pleasure é a preguiça.

Questão 3: Farias alguma loucura por amor/amizade?
Sim faria. Já o fiz antes e faz bem fazê-lo.

Questão 4: Qual o teu maior sonho? Responder paz, amor e felicidade é trapacear;)
Ter uma casa de férias na Madeira, longe do Estreito! Uma casa na Madalena do Mar, quem sabe ou no Caniçal... Eh pá, por mim até podia ser o Farol da Ponta do Pargo.

Questão 5: Nos momentos de tristeza/abatimento, isolas-te ou preferes colo?
Isolo-me por completo.

Questão 6: Entre uma pessoa extrovertida e uma introvertida, qual seria a escolha abstracta?
Extrovertida com pitadas de introvertida.

Questão 7: Sentes-te bem na vida, ou há insatisfação além do desejável?
Nos últimos tempos só sinto insatisfação. Mas, isso é porque ando um pouco desmotivada.

Questão 8: Consideras-te mais crítico ou ponderado? Sabendo, contudo, que existem críticas ponderadas.
Ponderada com valores críticos.

Questão 9: Julgas-te impulsivo, de fazer filmes, paciente...? Define-te, de uma forma geral.
Com a idade aprendi a ser cada vez mais paciente. Mas, do mesmo modo que a minha calma me irrita consigo ser impulsiva e a ver-me a querer tudo para ontem.

Questão 10: Consegues desejar mal a alguém e, normalmente, concretizar? Sê sincero.
Se consigo? Basta olhar para mim em Fevereiro de 2008. Até desejei a morte de alguém. Cheguei a imaginar-me a atropelá-la ali mesmo no Saldanha em plena hora de ponta. Mas, fazer mal, só fiz a moscas, aranhas e lagartixas. :)

Questão 11: Contens-te publicamente em manifestações de afecto (abraçar, beijar, rir alto...)?
Continha-me quando tinha namorado, porque o meu ex não gostava de demonstrações em público. Mas, com os amigos, família nunca o fiz. Se me apetece abraçar alguém abraço. Se me apetece sorrir ou rir, faço-o. Geralmente um sorriso ou um beijo surpreende positivamente as pessoas vítimas do afecto.

Questão 12: Qual o teu lado mais acentuado? Orgulho ou teimosia?
Orgulho.

Questão 13: Casamentos homossexuais e direito à adopção?
Todos os seres humanos nascem livres e iguais em dignidade e em direitos. Dotados de razão e de consciência, devem agir uns para com os outros em espírito de fraternidade.  (Artigo 1 da Declaração Universal dos Direitos do Homem)

Questão 14: O que te faz continuar o blogue?
É o arquivo do meu diário, gosto de escrever, desabafar e até comentar livros/filmes/séries e partilhar música. Porque é a minha terapia.

Questão 15: O número de visitas e comentários influencia o teu blogue?
Nunca influenciou. Já houve tempos em que achava que ele nem era lido por alguém.

Questão 16: Na tua blogosfera pessoal e ideal, como seria?
Gosto dela assim.

Questão 17: Deviam haver encontros de bloguistas? Caso sim, em que moldes? Caso não, porquê?
Já tive jantares de bloggers. É tão fixe falar, falar, falar, falar. :)

Questão 18: Sabes brincar contigo e rir com quem brinca contigo? Sem ironias.
Se eu não gostar de mim quem gostará? Gozo muito com o meu sotaque e com os meus 154cm.

Questão 19: Quais são os teus maiores defeitos?
Incapacidade em dizer não e o orgulho.

Questão 20: Em que aspectos te elogiam e/ou achas ter potencialidades e mesmo orgulho nisso?
Organizada. Responsável. Calma. Pontual. Confiável.

Questão 21: Entre uma televisão, um computador e um telemóvel, o que escolherias?
Computador com wi-fi ... ah e USB. :)

Questão 22: Elogias ou guardas para ti?
Estou a aprender a elogiar mais.

Questão 23: Tens humildade suficiente para te desculpar, sem ser indirectamente?
Sim, peço desculpa. Até já convidei um amigo para um almoço a dois para pedir-lhe desculpa por algo.

Questão 24: Consideras-te, de grosso modo, uma pessoa sensível ou pragmática?
Pragmática com alguma sensibilidade à flor da pele.

Questão 25: Perdoas com facilidade?
Perdoar talvez, esquecer nunca.

Questão 26: Qual o teu maior pesadelo ou o que mais te preocupa?
Ficar doente de tal modo que tenha que ficar dependente de terceiros. Prefiro morrer.

É parte integrante deste prémio a visita aos seguintes blogues:
 

Música: Five for Fighting - Superman (ver vídeo)

quando as palavras não dizem o que somos. Gastamos em tinta o que prometemos em sonhos


As velas ardem até ao fim é talvez um dos livros mais intensos que li nos últimos anos. Qualquer palavra solta unida a outra torna a frase digna de ser citada. Todo o livro acaba por ser uma grande citação. 
Este livro fora de série não é só uma obra de reflexão como uma verdadeira terapia. Um hino à verdadeira amizade, às memórias, às dúvidas da vida, às paixões, aos actos de paixão, ao medo, e à capacidade de sobreviver, às questões que nos perseguem até ao fim... 

"as velas arderam até ao fim!"

“(...)é uma resposta à sua maneira disforme e terna a uma pergunta, que não se pode dizer com palavras. “

Porque as palavras apesar de conseguirem ser muito poderosas não têm a capacidade de darem a resposta certa.  



Música: Mesa - Quando as palavras

Série: Little Dorrit

Tenho um fascínio pelo Mr. Darcy e este espécie de Mr. Darcy conquistou-me. Tenho seguido com alguma atenção a sua carreira e a conselho do Lights, Camera...History comecei a ver a mini-série Little Dorrit.  
Little Dorrit é uma adaptação do livro com o mesmo nome do Charles Dickens. A série tem o carimbo da qualidade britânica da BBC e a capacidade de nos prender à história desde o ínicio, mesmo com uns episódios pelo meio um bocado monótomos, ganha novo fôlego nos episódios finais. A parte mais monótona da série deu-se quando a família Dorrit tentou viver sem um passado. Admiro imenso a capacidade das pessoas que tentam deixar o passado para trás e não se lembrar dele. Ignorar o passado, fazer de conta que ele não existe é muito complicado. O passado é o que nos faz o que somos hoje. Mesmo quando nele existem pessoas que nos magoaram e nos fizeram sofrer. Viver com passado é viver honestamente. 


"Se queres viver alegremente, não te preocupes com o passado" Goethe

São 14 episódios de 30 minutos que nos prende e nos leva até Inglaterra do século 19. Num século onde já existia espécies de Maddof's. :)



Filmes: Fantastic Mr. Fox e Dorian Gray

Em Portugal nem sempre temos bons filmes nos nossos cinemas. E muitos bons filmes nem sempre estreiam por cá. Existem até filmes cuja data de estreia é constantemente adiada.
Dois desses filmes - Fantastic Mr. Fox e Dorian Gray - estavam planeados para 2009. No entanto, deixaram de ter data de estreia, e claro, a curiosidade e o desejo de ver é mais forte e ambos vieram cá ter a esta casa. 

Se o primeiro soube a pouco e a história poderia estar muito mais bem explorada.Ganha por estar graficamente muito bem conseguido e ter a voz, é claro, do George Clooney como Mr. Fox.


O filme baseado na adaptação do fantástico livro do Oscar Wilde "O Retrato de Dorian Gray" está soberbo. O guarda-roupa; o ambiente; o sotaque; a cor das ruas; qualidades, que para mim, só os ingleses conseguem. E o filme está excelente. Com a qualidade britânica.


P.S. - Dos nossos amigos ingleses, também já consegui ver a série Little Dorrit. Depois digo-vos o que achei. :)

Filme: Invictus

Invictus é um grande filme. Vale a pena vê-lo, vale tanto a pena que fiquei sem palavras e reacção depois de ter acabado. 


Invictus

Out of the night that covers me,
Black as the Pit from pole to pole,
I thank whatever gods may be
For my unconquerable soul.

In the fell clutch of circumstance
I have not winced nor cried aloud.
Under the bludgeonings of chance
My head is bloody, but unbowed.

Beyond this place of wrath and tears
Looms but the Horror of the shade,
And yet the menace of the years
Finds, and shall find, me unafraid.

It matters not how strait the gate,
How charged with punishments the scroll.
I am the master of my fate:
I am the captain of my soul

 William Ernest Henley