We're the heirs to the glimmering world

Tristeza e alegria. Estes sentimentos são tão desiguais entre si que acabam por provocar a mesma reacção. A sensação de estar viva. De estar afecto a algo que não conseguimos descrever.
As palavras faltam-nos.
Os pormenores, os traços que percorremos para poder experimentar esta interligação entre o corpo, mente e alma projecta-nos para uma emoção que é de tão insólita como extraordinária e estranha. A emoção debilita-nos.
Dizem que todos os acontecimentos ocorrem na altura certa, no momento certo. Cada acontecimento é único. Sou adepta de que tudo é desigual entre si. A unicidade, a situação, a ocasião, o estado de espírito. São tantas as circunstâncias que tornam os eventos incomparáveis e excepcionais.
Alimento-me de acontecimentos únicos.
Gostaria que a minha existência fosse sempre feita de acontecimentos imprevisíveis, porém, o nosso passado e a vivência transporta-nos para momentos que de algum modo conseguimos prever. Conformar-se com uma situação estável mas não definitiva é antecipar certas ocorrências. Só não o profetizamos em voz alta com medo, mais uma vez o medo, de ferir susceptibilidades.


Adoro esta mini-história do filme Paris Je T'aime. Acho que de algum modo reflecte o que penso sobre a situação que estou a ver certas pessoas a passar.

Música: The National - The Geese Of Beverly Road (ver vídeo)

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