Hoje, depois do trabalho, subi a rua de São Sebastião da Pedreira para iniciar a noite numa sala do cinema que mais detesto em Lisboa e onde está em exibição um filme que queria muito ver.
Parlez-moi de la pluie não é o melhor filme da Agnès Jaoui, mas coloca umas questões muito interesantes sobre as mulheres que decidem apostar na realização profissional tendo como consequência a falta de disponibilidade para ter filhos ou casar ou mesmo a não-vontade em realizar tais actos, coloca outras questões sobre as mulheres que conseguem ter a família de sonho e sentem-se infelizes, sobre as capacidades de lutar pelos sonhos, sobre os sonhos e sobre a capacidade em viver na ilusão do sonho.
Em cada uma das personagens falta algo! Falta sempre! Nunca estamos satisfeitos. Mas, como realizar essa insatisfação?
Em todas as sociedades, se nós mulheres estamos sozinhas querem-nos casadas quando as que estão casadas não estão satisfeitas com os maridos. E se nós mulheres fomos recentemente eleitas por um partido político é porque o conseguimos em virtude das quotas para mulheres e não por mérito próprio. Ah e se somos feministas activas e independentes é porque somos más. Em todas as sociedades é igual. :(
Parlez-moi de la pluie não é o melhor filme da Agnès Jaoui, mas coloca umas questões muito interesantes sobre as mulheres que decidem apostar na realização profissional tendo como consequência a falta de disponibilidade para ter filhos ou casar ou mesmo a não-vontade em realizar tais actos, coloca outras questões sobre as mulheres que conseguem ter a família de sonho e sentem-se infelizes, sobre as capacidades de lutar pelos sonhos, sobre os sonhos e sobre a capacidade em viver na ilusão do sonho.
Em cada uma das personagens falta algo! Falta sempre! Nunca estamos satisfeitos. Mas, como realizar essa insatisfação?
Em todas as sociedades, se nós mulheres estamos sozinhas querem-nos casadas quando as que estão casadas não estão satisfeitas com os maridos. E se nós mulheres fomos recentemente eleitas por um partido político é porque o conseguimos em virtude das quotas para mulheres e não por mérito próprio. Ah e se somos feministas activas e independentes é porque somos más. Em todas as sociedades é igual. :(
Música: Georges Brassens - Les Passantes (ver video)
Cá entre nós, que a ASAE não nos lê... esta película já está sacada, guardada no disco e aguarda visualização.
ReplyDeleteE receitas de bolo de iogurte, já há?
Não, receitas de iogurte, até ao momento só a minha!
ReplyDeleteNão queres entrar com uma? ;)
E vê o filme. Muito bom!
Jinhos