Coloquei as cartas em cima da minha própria mesa mental.
Arrisquei a minha vida pessoal e profissional.
Apostei quase tudo em mudar e em voltar para a ilha. Já não sou quem era em 1995 e prefiro ser a variável que traz novidades em vez da constante irritante. Tornei-me egoísta e desisti de lutar pela minha mãe como lutava.
Optei por ficar em Lisboa. Mudei de empresa e integrei a equipa de um projecto extremamente desafiante e as viagens a Luanda tornaram-se um hábito.
Cumpri os meus principais objectivos e os dias foram se sucedendo, uns atrás dos outros.
Os dias vão continuar a ser assim em 2011. Uns dias bons, outros maus. Em nada muda a minha vida com esta mudança no calendário.
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