A idade mudou o tom da música da minha vida


Ontem anunciaram isto. 


O batimento cardíaco aumentou, os cifrões passearam pelos olhos como nos desenhos animados, a elaboração de uma check-list a realizar (os dias de férias, o bilhete, a deslocação, a estadia), arranjar companhia(s), a escolha das bandas a ver... e que quero mesmo ver no OPSF ?  Charles Bradley

Warpaint têm um concerto a 1 de Março na Aula Magna, concerto para o qual já tenho bilhete.  
Vi recentemente The National na MEO Arena. 
A forte probabilidade de poder ver um concerto em nome próprio de todos os restantes nomes do cartaz é forte. Pixies esteve cá e eu preferi ir a um jantar de família (somos já mais que meia-dúzia de primos cá em Lisboa).  
Cansada que ando, já não tenho idade para andar a correr de um lado para o outro para poder ouvir música. Já basta o que corro para perder rabo. 
Desculpem-me os mais musicodependentes, mas depois de tudo o que tenho passado, se o ano de 2013  foi dedicado a mim, este ano quero voltar a dedicar-me à família e amigos. 
Com o valor do bilhete do passe consigo ir a Paris visitar a sobrinha que está quase a nascer e ainda fico com trocos para pagar um jantar ao meu mano e cunhada. 
Com o valor da deslocação, vou a um grande concerto no CCB que acontece a 28 de Maio, e assisto sentada. 

Imagem do site Vou Sair.

A música é outra, o conforto é outro. 
A idade mudou o tom da música da minha vida.


“A felicidade aparece para aqueles que reconhecem a importância das pessoas que passam em nossa vida.”
Clarice Lispector



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