Nada romântico.
Realista, cheio de inseguranças, desavenças, ódios, ciúmes.
Os sentimentos de repulsa são contraditórios ao querer estar na presença de alguém, mas há sempre quem queria mais e que esteja sempre à procura do toque e são esses toques que afastam porque alimentam a ausência de liberdade, do ser, do estar só, tão essencial numa relação.
Porque o "até que a morte separe" significa uma vida a dois, não uma vida sendo um.
Porque essa treta de "nunca ficar aborrecida quando estou com ele" ou de "lemos os pensamentos dos outros" é tudo uma seca e não dá pica num amor... que é suposto ter duas pessoas e não uma.
E é nisso que quase se transforma duas vidas após 30 anos de casamento... uma rotina cheia de infelicidade.
E é nisso que quase se transforma duas vidas após 30 anos de casamento... uma rotina cheia de infelicidade.
Gostei muito do filme.
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