Liga-me a S. logo pela manhã:
- Lê o Diário, procura a notícia sobre o IDRAM, só podem estar a gozar com a nossa cara!
Não pode ser !!!
Só podem estar a brincar !
Muitas das associações desportivas madeirenses, como o GDE, apostam na formação!
A formação não costuma ser lucrativa a curto prazo.
O GDE sempre apostou na formação e é nisso que somos bons.
O GDE não tem futebol de 11 que é o desporto das massas e da massa (€€€).
O GDE foi campeão regional de futsal, seniores masculinos. Subiu à divisão nacional, mas como não é capaz de suportar os custos das deslocações e estadias ficou-se pela divisão regional. O IDRAM não apoiou o campeão da terra.
O GDE é famoso por modalidades que "são pouco lucrativas":
- Na Ginástica, onde a minha amiga F.L. é a grande dinamizadora da terra, e conseguimos ter uma miúda nos campeonatos do Mundo: A Jessica Jardim . Não há apoio nenhum, e nas férias andamos a fazer, nós, os desenhos para os fatos de ginástica.
- No Ténis de Mesa, temos um jogador olímpico, cuja escola de formação foi no GDE, o Marcos Freitas. E fomos muitos anos seguidos campeões nacionais.
- No Atletismo, com a minha comadre, O. sempre a correr pelo clube da terra desde sempre.
- No Badminton não só tivemos jogadores olímpicos como temos grandes estrelas no momento. :)
Da mesma maneira que um país precisa que os seus cidadãos paguem IRS e SS, o GDE precisa do apoio dos seus sócios. E nos clubes pequenos é complicado ter as quotas em dia.
Da mesma maneira que uma empresa precisa de clientes, o GDE precisa de patrocinadores e de apoios e de projectos lucrativos e estamos a trabalhar para isso.
Se as associações desportivas madeirenses recebessem os apoios a tempo e horas da mesma maneira que a RAM recebe os apoios da Comunidade Europeia, a história seria outra e até não nos importariamos de pintar e/ou desenhar um peão no meio do pavilhão se isso implicasse receber os valores a tempo e horas. :)
Mas, até termos a recepção de todos os apoios prometidos, não conseguimos suportar dívidas de ninguém.
Mais vale continuar a contar os trocos para pagar água, luz e gás e os ordenados daqueles que trabalham a tempo inteiro para o GDE do que pagar as dívidas daqueles que não conseguem gerir o que têm e que deixam acumular uma dívida até este valor.
Nem o GDE nem outras associações conseguem pagar as dívidas do IDRAM. 7 milhões? Nem pensar!Pagamento das viagens desportivas |
Governo pede às associações para pagarem dívida do IDRAM |
GOVERNO REGIONAL PEDIU PARA AS ASSOCIAÇÕES IREM À BANCA PEDIR DINHEIRO. |
Data: 14-10-2009 |
O Governo Regional, através do IDRAM, reuniu-se na última semana com quase todos os presidentes das associações regionais de modalidades para lhes propor um 'negócio' que permita o pagamento de um 'calote' de cerca de 7 milhões de euros que persiste por pagar por conta das deslocações aéreas dos desportistas madeirenses.
O IDRAM terá ao longo dos últimos anos procedido ao pagamento das deslocações ao abrigo de uma linha de crédito criada para o efeito em 1998. O problema é que como havia facturas anteriores à criação deste plafond, acrescidos de juros, a regularização destas dívidas levou a que a linha de crédito esgotasse os recursos financeiros disponíveis sem que tivessem sido pagas todas as facturas.
Pretende o IDRAM que as associações vão à banca pedir dinheiro - o Governo Regional e os institutos estão impedidos de contrair novos empréstimos porque esgotaram a capacidade de endividamento público - e apresentem garantias exigidas pelos bancos para conceder os empréstimos pretendidos. Garantias patrimoniais ou pessoais.
Dirigentes torcem o nariz Os dirigentes associativos foram apanhados desprevenidos e ficaram muito desconfortáveis com o pedido, temendo que as garantias apresentadas pelo IDRAM - carta de conforto - não sejam suficientes para 'enfrentarem' a banca sozinhos, temendo também que no futuro, caso o IDRAM falhe no pagamento das tranches, sejam as associações a ficar em incumprimento junto da banca.
Segundo foi possível apurar, algumas associações recusaram imediatamente a proposta do IDRAM. Outras avisaram que só poderão decidir sobre o pedido após a convocação de uma Assembleia Geral. Isto porque os empréstimos, entretanto já negociados com o BANIF, são para ser pagos num período de seis anos, que ultrapassa em todos os casos o termo de mandatos das direcções. As direcções das associações não querem, portanto, assumir essa responsabilidade.
Perante estes dados, o pedido do IDRAM não deverá ter provimento junto das associações, pelo que o Instituto terá de encontrar outra solução para uma dívida de cerca de 7 milhões de euros. |
Música: Mundo Cão - De Mãos Dadas