N.


Que fazer aos dias que eram O DIA de alguém?

Que desejar neste dia? Tudo de bom? "Que tenhas mais anos como este"? 



Já ganhaste a eternidade nos nossos corações. 






Music is Love in Search of a Word #78


Harry Nilsson - Coconut



Filme: Afternoon Delight (2013)



Rachel is a quick-witted and lovable stay-at-home mom. Frustrated with the realities of preschool auctions, a lackluster sex life and career that's gone kaput, Rachel visits a strip club to spice up her marriage and meets McKenna, a stripper she adopts as her live-in nanny.



Completamente dispensável. 
É capaz de ser o filme mais previsível que já vi nos últimos tempos. 
Mal li o resumo do filme percebi logo onde ia dar.  

Valeu pelas referências às dependências tecnológicas que assumem cada vez mais, no dia-a-dia, maior protagonismo, e pela banda sonora (pois claro).  




Livro: An Experiment in Love by Hilary Mantel



Sinopse
It was the year after Chappaquiddick, and all spring Carmel McBain had watery dreams about the disaster. Now she, Karina, and Julianne were escaping the dreary English countryside for a London University hall of residence. Interspersing accounts of her current position as a university student with recollections of her childhood and an ever difficult relationship with her longtime schoolmate Karina, Carmel reflects on a generation of girls desiring the power of men, but fearful of abandoning what is expected and proper. When these bright but confused young women land in late 1960s London, they are confronted with a slew of new preoccupations--sex, politics, food, and fertility--and a pointless grotesque tragedy of their own.

Minha opinião
O retrato do ensino às mulheres num colégio católico nos anos 60 em Inglaterra. A luta pelo poder, os grupinhos das populares, das pobres, das góticas, das que já fazem sexo, a disputa pela atenção, a amizade entre grandes amigas, o ódio no ano escolar seguinte ou o desprezo no ambiente universitário.

Algumas frases que ficaram: 
"I've not set foot in church since my schooldays - by the assumption that Catholics have easy lives: that they sin as and when and where they like, then pop into the confessional and get it wiped off the state. I'm afraid it's not that simple as that. First, you have to be sorry for your sin. Second, you have to do your best not to repeat it. Third, if there is anything you can do to make up for it, you must do it."
"I think women carry this faculty into later life: the faculty for love, I mean. Men will never understand it till they stop confusing love with sex, which will be never. Even today, there are ten or twenty women I love: for a turn of phrase or wrist, for a bruised-looking ankle where the veins have blossomed out, for a voice on the end of the phone. I would no more go to bed with any of them that I would drown myself; and drowning is my most feared form of death. Perhaps I love too easily."
"If you knew at twenty what you know at thirty-five, what a marvellous life you could have; on the other hand, you might find that you couldn't be bothered to have any life at all.
"You're only young once, they say, but doesn't it go on for a long time? More years than you can bear."


An Experiment in Love by Hilary Mantel
My rating: 4 of 5 stars

Filme: The Keeper of Lost Causes (2013)



Baseado no primeiro livro da série Department Q do escritor Jussi Adler-Olsen, este é um filme que todos os fãs de um bom policial irão querer ver. 
Li dois livros da série Joona Linna do escritor Lars Kepler. Acompanho as séries The Killing e The Bridge, que são baseadas noutras séries nórdicas e neste momento há que admitir, ninguém escreve tão bem sobre policiais como eles.
Este filme é a prova disso, com um final digno de cinco estrelas.
Quando achava que o motivo era um, afinal...
De ficar sem respiração. Literalmente.




Filme: Need for speed (2014)




Need for Speed é um bom filme, diria até que é um excelente filme, no tipo de filmes em que se enquadra é um grande filme. Longe vão os tempos em que achava que Fast & Furious era do melhor, mas a necessidade que existe em fazer o milagre da multiplicação levou à deterioração do produto. Esperemos que isso não aconteça com este.
Com um elenco bem conseguido, à excepção da Dakota - que deve ser por ser a Anastasia nas Sombras que explora a Anatomia de Grey - todas as personagens mostraram por merecer o papel.  
A surpresa, além dos carros (pois claro) é a banda sonora: Linkin Park com Roads Untraveled ou Kid Cudi com Hero (feat. Skylar Grey). Muito bem conseguida a música do filme.
Para mim, a falha do filme foram os poucos carros policiais e as poucas perseguições. Estamos a falar da adaptação do jogo, meus senhores... Quem o jogou sabe do que falo. 

O que ficou por ver: um teste à pista de Bonneville Salt Flats. :)





Audiobook: A Golden Age by Tahmima Anam



Sinopse
"Dear Husband, I lost our children today." 

The startlingly blunt opening words of Tahmima Anam's much-anticipated debut novel are addressed to a dead man by his widow, Rehana Haque, whose children have been taken from her by her brother-in-law and his wife; they convince a judge that she is an unfit mother, based on a combination of her financial situation and her bad parenting skills, as displayed by her decision to take her young children to watch Cleopatra. Her son and daughter are taken from her, for a year, to another part of Pakistan - a more dramatic physical separation than a present-day map might suggest, since this is 1959, when Pakistan was divided into two wings. Rehana is left in Dhaka, East Pakistan, with all the great mass of India separating her from her children in West Pakistan's port city of Karachi.
By the second chapter the novel has moved forward to 1971, the year when civil war in Pakistan led to the formation of Bangladesh. Yet the muted power of the earlier section serves to ground this moving story of war and brutality in a tale of motherhood - not with any clichéd parallel of mother and Mother Country, but rather with a reminder that the verdicts handed down in courtrooms can be as devastating as anything that occurs on a battlefield. As the novel makes its way through stories of guerrillas and refugees and torture, we remain within Rehana's consciousness, central to which is the memory of temporarily losing her children. There is a powerful feeling of tension as we wait to see how that story of domestic loss will work its way into the narrative of civil war, and when it does the result is heart-shattering.
  (retirado do The Guardian)



Minha opinião
Uma mãe narrar uma guerra não é fácil de ouvir e se não fosse pela narradora - Madhur Jaffrey - teria desisitido do livro. De romântico não tem nada, de dramático tem quase tudo, que faltou então a este livro para ser perfeito? as pontas soltas que ficaram por unir. Imagino que escrever sobre a guerra é querer criar memórias de um todo que faz/fez história, mas temos que ser selectivos e se a escritora tivesse se focado mais em determinados pormenores, o livro não teria tido, para mim, apenas 3 estrelas. 
Dramático e realista, a história é contada por uma mulher independente, viúva, mãe, heroína. 

Gostei imenso de conhecer melhor a história do Paquistão e Bangladesh e adorei a narradora, ouvir auntie com sotaque indiano faz-me sempre sorrir.  


A Golden Age CD: A Golden Age CD by Tahmima Anam
My rating: 3 of 5 stars



Music is Love in Search of a Word #77


Cloud Cult - Full Performance (Live on KEXP)


O que ouvi e que ficou ...



"Mãe é cola, super-cola."
"Deus que é Deus não agrada a todos."


"O amor enchia a barriga." 

 "- Qual o dia mais triste, o que a deixou com marcas? - Foi a morte da minha mãe. "




Imagem do site viewWallpaper.

Das Famílias



A minha Família é numerosa. Sendo a mais velha de 7, nunca quis ter filhos, não por ser incapaz de os sustentar sim pela incapacidade em abandonar a minha individualidade.
O medo que tinha/tenho em ter alguém que não respeite a minha independência tornou-me na irmã em que todos confiam, na filha confiável e que trata de tudo, na melhor tia do mundo (palavras da sobrinha M.).
Posso não ter criado uma família no sentido de um conjunto formado por pais e filhos, mas sou parte da que os meus pais criaram e da que re-nasceu após a morte do meu irmão e da minha mãe. 

Nunca perceberam a razão de sermos 7, nós sabíamos e sabemos porque somos 7. A camaradagem, a amizade, a confiança, a felicidade e a sensação de que falta um pedaço de nós quando um parte, é indescritível.  Juntos somos um. 

No passado sábado tive uma discussão sobre famílias numerosas.
Os que têm poucos filhos queixam-se do ordenado, os que têm muitos filhos queixam-se do ordenado;
Os que têm poucos filhos queixam-se da falta de tempo com os seus; 
Não ouço os que têm muitos filhos queixarem-se da ausência de tempo, porque o tempo esse constrói-se. É necessário ser pontual, respeitar os planos de terceiros, ser responsável, dar valor ao dia-a-dia, não deixar nada para uma ocasião importante, ..., todas elas são. 

Sinto saudade de quando eramos uma casa de 9, num caos organizado de tarefas individuais onde os horários eram cumpridos, e a gargalhada constante ao som de ... Metallica. 



Ler artigos:
Filhos da Sorte (site i online)
A coragem de ter muitos filhos (site Observador)

Music is Love in Search of a Word #76


De Espanha, Boa Música ... Hoje ao vivo, numa capela de Lisboa.





Audiobook: Gulp: Adventures on the Alimentary Canal by Mary Roach



Sinopse
In her trademark, laugh-out-loud style, Mary Roach breaks bread with spit connoisseurs and enema exorcists, stomach slugs, rectum-examining prison guards, and competitive hot dog eaters as she investigates the beginning - and the end - of our food.
An investigation how digestion works, from start to finish. The books is about the scientists who tackle the complex bodily process that fuels us and keeps us alive.


Alguns factos curiosos ouvidos.
- Os homens não se peidam mais que as mulheres. Eles só o fazem com prazer e mais alto, as mulheres só controlam as mesmas, o que faz mal. 
- Há pessoas que vomitam fezes.
- É quase impossível morrer de tanto comer. 
- É possível transportar facilmente qualquer coisa no ânus (defecation reflex avoidance) 
- A maioria dos detergentes que usamos nas limpezas são feitos com enzimas digestivas, para remover a gordura, tal como o intestino. 


My rating: 3 of 5 stars



Livro: We Were Liars by E. Lockhart



Sinopse
A beautiful and distinguished family.
A private island.
A brilliant, damaged girl;
A passionate, political boy.
A group of four friends—the Liars—whose friendship turns destructive. A revolution.
An accident.
A secret.
Lies upon lies.
True love.
The truth.
We Were Liars is a modern, sophisticated suspense novel from National Book Award finalist and Printz Award honoree E. Lockhart.


Minha opinião
Bem, nem sei o que dizer.
Pensei que este livro seria poderoso, como diz Telegraph mas nada disso. Só misterioso.
Narrado por uma sobrevivente a um acidente, descobre-se depois que ela não passa de uma miúda rica mimada e que tudo aconteceu por causa dela.
Fraco e muito simples nos diálogos, com um fim à Lost (a série).
Completamente dispensável.



We Were Liars by E. Lockhart
My rating: 2 of 5 stars




A Música e o Humor




No passado dia 19 de Junho, assisti ao espectáculo Humor Livre, no âmbito da iniciativa chamada Fados e Tudo (incluída no programa das Festas de Lisboa). 
Com uma primeira parte em que Ricardo Araújo Pereira e Carlos Vaz Marques dão ao público uma boa palestra sobre o lado humorístico do Fado e sobre o facto de aplaudirmos em êxtase canções como Paizinho (ouvir) - em que o filho pede ao Pai para não bater mais na mãe, Camané, na segunda parte do espectáculo, deu um concerto em que todas as músicas tinham o seu q.b. de satíra, de humor e traição. Todos aplaudiram, todos - ou quase todos - louvaram de pé. 

Ora, músicas com letras sobre violência doméstica e infantil, ou traição são geralmente as mais apreciadas por todos nós, mesmo quando alguns não entendem o que ouvem. 

Um exemplo desses é a música da Márcia - A Pele que Há em Mim (ouvir). Esta música já fez com que tivesse uma discussão enorme com a minha melhor amiga, pois ela queria usar uma música nas aulas dela de Terapia da Arte que falasse de violência e achava que os meus conselhos musicais eram demasiado bonitos e foi aí que soube que a música, A Pele que Há em Mim, é muito usada por casais recém-casados, como apoio à sua primeira dança. 
Caiu-me tudo. Pois este é só um exemplo.

No passado domingo ouvi também no EDP Cool Jazz FestLuka de Suzanne Vega (ouvir), cuja letra é um grito silencioso de pedido de ajuda. Ora, esta música, - a que mais odeio dela -  foi a mais aplaudida... e eu fico a pensar sobre o que é que nos leva a gostar de uma música?  

Atenção, não estou a dizer que as músicas são horríveis, pelo contrário, a música é linda. Os arranjos musicais, os acordes, ... agora a letra, a letra essa é triste, é escura, é melancólica e da minha parte não leva aplausos.  

Aprendi a ouvir fado em Coimbra, em Coimbra o Fado não se aplaude. O Fado é triste.
Tudo o que é triste deixo de lado, tudo o que me faz mal não consumo. E tal como faço com a comida,  posso dar-me ao luxo de não ouvir letras que me entristecem. 



Nota: 
Post inspirado na crítica ao Concerto de domingo, que li no site Horários Festivais, e concordei com tudo o que lá estava escrito.  





Music is Love in Search of a Word #75



Foi assim, na terça-feira. 

Mikko Innanen & Innkvisitio 



E será assim, hoje, Jazz im Goethe-Garten.



Konstrukt

Cortex


De viagens e outros assuntos #17



“Travel empties out everything you’ve into the box called your life, all the things you accumulate to tell you who you are” 
― Claire Fontaine


Audiobook: In Defense of Food: An Eater's Manifesto by Michael Pollan



Because in the so-called Western diet, food has been replaced by nutrients, and common sense by confusion--most of what we’re consuming today is longer the product of nature but of food science. The result is what Michael Pollan calls the American Paradox: The more we worry about nutrition, the less healthy we see to become. With In Defense of Food, Pollan proposes a new (and very old) answer to the question of what we should eat that comes down to seven simple but liberating words: "Eat food. Not too much. Mostly plants." Pollan’s bracing and eloquent manifesto shows us how we can start making thoughtful food choices that will enrich our lives, enlarge our sense of what it means to be healthy, and bring pleasure back to eating. (amazon.com)


My rating: 3 of 5 stars
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Deus Me Livro



A seguir com atenção, o novo projecto literário. 




(via Loot)

New Shoes, New Book, no Summer







If I had a 1.000.000 dollars #02




Se tivesse Um Milhão de Euros, apanharia o avião até NY e de lá apanharia o táxi até Broadway para assistir à dramatização de um dos meus livros preferidos.





Music is Love in Search of a Word #74



Suzanne Vega - I Never Wear White



Getting Things Done :)


05-Julho-2014, Aeroporto de Lisboa
06-Julho-2014, Aeroporto da Madeira
06-Julho-2014, Suzanne Vega no EDP Cool Jazz Fest




Filme: Violette (2013)




Ontem assisti à ante-estreia do filme Violette, e saí completamente atordoada. 

O filme conta-nos a história da escritora Violette LeDuc e do percurso entre ter descoberto que escrevia bem até ser considerada uma escritora de sucesso. 

A intensidade dos seus livros transparecem as constantes rejeições que sofreu, apesar do apoio frio, mas constante de Simone de Beauvoir, Violette desesperava com a violência que é o viver sozinha, quando não se sabe viver só.
Com excelentes interpretações e várias cenas marcantes, marcou-me uma das cenas finais em que Simone e Violette falam da morte da mãe da primeira que foi enterrada na véspera, Violette diz-se incapaz de conseguir sobreviver à morte da mãe. Não chamaria sobreviver, é resistir à vida.  



Audiobook: Go the Fuck to Sleep


Ontem informaram-me que o audiobook, Go The Fuck to Sleep, está traduzido para Português e que o audiobook é lido por Nuno Markl. 

Não sabia, não se pode saber tudo.  :) 

A minha opinião: 
Gosto mais da versão original, a voz do Samuel L. Jackson dá um tom mais dramático à situação. 




Audiobook: Goodnight iPad: a Parody for the next generation



Se as minhas sobrinhas
percebessem inglês obrigava-as a ouvir este pequeno audiobook. Mas, como ainda não existe edição portuguesa, vou ter que comprar o livro, devido às ilustrações, e adaptar a história para português. 

Elas já são de algum modo viciadas em tablets e smartphones, o que me entristece um pouco, porque quando tento ler algum livro, elas não querem saber da história, querem ver filmes ou jogar no telemóvel.  

Interessantíssimo.
Um dia, naquelas noites em que faço de baby-sitter, ganho coragem e farei com que ouçam Go The Fuck to Sleep (lido de forma magistral por Samuel L. Jackson), e comigo a traduzir em simultâneo, a ver se percebem a dica, porque também esse pequeno livro transmite uma boa mensagem. 
  
Vá lá que os sobrinhos já não precisam de tradução. :) 




"They´re just moments. They´re not life…" 2014#06


O pior de Junho? 
A sensação de que a idade começa a pesar, com o meu telemóvel no arranjo  sinto-me como o meu Pai cada vez que olho para o 'minúsculo' LG que tenho como substituto, não consigo ler nada bem.  


O melhor de Junho?
As férias (Madeira e Budapeste). O fecho do plano das próximas.

Coincidência de Junho?
Ter realizado um pedido numa cadeia de fast-food e o pedido ser o 42. :) 




Dados da foto
 Autor: eu
Data: 24 de Junho de 2014
Local: Lisboa