"(...) Mas nenhum deles pensou qur alguém pudesse ressuscitar os mortos. Tal ideia não passou pela cabeça de ninguém. A maior parte deles acreditava, ou assim me explicaram, que nem se devia fazer tentar tal coisa, que seria como que zombar do próprio céu. Achavam, tal como eu achava, e ainda acho, que ninguém devia interferir com a plenitude que é a morte. A morte requer tempo e silêncio. Devemos deixar os mortos sozinhos com a sua nova dádiva, a sua libertação da miséria. (...). "
- pág. 37 do livro O Testamento de Maria, de Colm Tóibín
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