#01. Battlestar Galactica (2004 - 2009)
Porque esta série - BSG - esteve em dois momentos muito importantes da minha vida.
1) A T. emprestou-me o DVD da mini-série em 2008. Vi a mesma num dos momentos em que séries sérias não me cativavam. Estava a sair de uma relação de quase 9 anos, mudei de casa, de cidade, de ares. Queria tudo menos algo que me fizesse pensar sobre os meu sonhos. e Earth is a dream ...
Dois anos depois, a T. volta à carga coadjuvada agora pelo P. e apesar de não me terem apontado uma arma sucumbi à influência.
2) Revi a mini-série após ter pedido a demissão da empresa onde trabalhei durante 5 anos para poder abraçar outros projectos. Mudei de empresa e mudei de casa. Voltei a viver no concelho de Lisboa. :)
A dependência à série foi quase imediata. O meu cérebro não parava de inventar teorias e tentar ligar pontas soltas. Durante as duas semanas de férias, as primeiras férias da minha vida em que optei por ficar em Lisboa, vi as 4 seasons e todos os webisódios e filmes de BSG. Duas semanas em que cuidei de mim, fiz massagens, SPA, ginásio, coloquei a leitura em dia e via todos os dias vários episódios de 40 minutos de BSG. :)
O que esta série significa para mim vai muito além do lutar por um sonho. Concretizei alguns dos meus objectivos pessoais e que devo dizer de uma série que entrou directamente para número 1 das séries da minha vida?
É um verdadeiro épico. A Banda sonora é arrebatadora. A mitologia da série é digna de uma Bíblia ou como se diz em BSG a Phytia.
Desde a dedicação do Halo à relação com a Athena, a inteligência do Gaius e os seus discursos sobre a fé. Passando pela frieza/calor humano da D'anna ao amor do Sam pela Starbuck. Não consegui ficar indiferente a nada.
Esta é a série da minha vida. Ah... e os homens são lindos de morrer. :)
So say we all...
Pessoas que me influenciaram a ver a série: Teresa e Paulo.
#02. Lost (2004-2010)
Não fui das pessoas que ficaram logo agarradas à série. Ou melhor, a série até já dava na RTP-Madeira quando comecei a vê-la. :) E foi na ilha que comecei a ver a série. Um episódio solto e achei interessante. No dia seguinte um dos meus irmãos já tinha gravado a season01 em DVD e eu estava a ver a série desde o início.
Passei o Natal a ver esta série. :)
Comentários lá em casa: tu não conheces LOST? Tu ainda não viste LOST?
Os meus irmãos ainda acham que eu por ser a mais velha tenho que saber mais que eles. E conhecer mais que eles. Ficaram finalmente a saber que não sou a detentora do conhecimento na família. ;)
Regressei a Lisboa viciada e já com os números 4 8 15 16 23 42 na cabeça.
Sou fã do Jack e alimentei muito o vício da série graças à rivalidade entre o Jack e o Sawyer. Aquela season 4 foi complicada de ingerir. Não sou uma Jater. Não gosto e nunca gostei da Kate. A Juliet, essa sim, é que é das grandes mulheres da série. Adoro as personagens do Jin, do Desmond, Hurley, Charlie e do Miles. Sempre tive uma relação amor/ódio com o Locke e o Ben e na season finale tive uns flashbacks de quando se conheceram. O Sawyer conquistou-me aos poucos. E o Faraday arrebatou-me desde o momento em que surgiu em cena.
O episódio da minha vida é o The Constant no qual não respirei na recta final.
Pessoas que me influenciaram a ver a série: O meu irmão Joca.
#03. Coupling (2000-2004)
A série que fez de mim uma verdadeira viciada. Vi-a aos sábados na Britcom da RTP 2 sempre com uma caneca de chá.
Em Coimbra raramente saía ao fim-de-semana, aproveitava para estudar e as noites de sábado eram sempre regadas de chá e açordas madeirenses. Eu, a Filipa, A Rubina e as Sandras. 5 madeirenses, 5 personalidades diferentes, 5 vícios diferentes e uma coisa em comum: Coupling.
Mais tarde, em 2003/2004 vi novamente os episódios da season 01 na SIC Mulher e segui a série até ao fim.
Se as minhas compras de DVDs eram só de filmes, Coupling fez com que eu assumisse o meu vício e foi a primeira série que comprei os DVDs. O meu vício na série foi tão grande que até tive prendas repetidas da série em DVD. :) Todos os anos revejo a série, do início ao fim.
Não consigo passar sem o Jeff e as suas "too many legs", ou sem o Steve com os seus dicursos, spanking inferno ou a cena das almofadas estão no TOP5. E que dizer sobre o Patrick e a Susan, a Jane e a Sally? Perfeitos! É a minha série de comédia preferida.
Culpados: RTP2 e Sic Mulher.
#04. Six Feet Under (2001-2005)
Amor à primeira vista.
Já tinha falado sobre esta série aqui.
Desceu de posição devido a BSG e às excelentes seasons 5 e 6 de LOST.
Continua a ser das série dramáticas a que mais me marcou emocionalmente.
A frieza dos corpos, a relação entre a Brenda e o Nate, as inseguranças
da Claire, a luta pessoal constante do David, a alegria melancólica da
Ruth, e o não ambicioso Frederico.
E o fim da série? Que qualidade! Um final fabuloso para uma série não menos espectacular.
Culpado: RTP2
#05. Allo Allo (1982-1992)
Listen very carefully, I shall say this only once.
A série que vi na RTP-Madeira. Mais tarde na RTP2 em Britcom e depois na RTP Memória. Adoro. Adoro. Adoro.
Ainda sei falas do tipo 'It is I, Lclerc' ou 'You stupid woman' ou 'You may Kiss me now'.
Se houve uma série que me fez ver a II Guerra Mundial de outra forma, essa série foi Allo Allo. Hilariante.
Culpado: RTP-Madeira
(To be continued)