Take your aim when you take a shot

Nunca pensei que estar sozinha com a minha mãe mais de 24 horas fosse tão complicado e tão estimulante.
Estamos só as duas, ela tem consulta hoje à tarde e depois vamos tentar ir embora ao final do dia ou amanhã de manhã.

Os discursos entre nós mudaram.
Já consigo falar dos meus problemas com ela. Ela fala-me dos dela.
Ela comentou pormenores comigo que nunca sonhei ouvir.
Eu finalmente contei-lhe todos os pormenores da minha separação com o G. - quase 18 meses depois - e não me emocionei.
Contei-lhe da quantidade de trabalho que tenho e dos projectos em que posso estar envolvida.
Contei-lhe das coisas que quero fazer num futuro próximo.
Contei-lhe que penso em sair de Portugal.
Contei-lhe que quero tirar carta de moto e que nunca a tirei aos 18 anos porque o Pai não deixava.
Contei-lhe de tanta coisa...
E ela ouviu e falou comigo sobre outras tantas coisas.

Ela falou comigo como se fosse uma "amiga" dela.
Ela nunca tinha tido esse comportamento comigo.
O meu melhor amigo sempre foi o meu Pai.
Eu e a minha mãe sempre tivemos uma relação um pouco para o fria.
Mas, desta vez, houve momentos em que pensei que o Mundo estava ao contrário.
Principalmente quando ela me disse: "tens é que arranjar um namorado que o stress desaparece".

A minha mãe virou minha "amiga"?




Música: OceanShip - Hotblack

Make me somewhere I can call a home

Estou a fazer as malas.
À excepção do longíquo Natal de 1995 em que fiz as malas 15 dias antes da viagem, sempre fiz as malas de véspera ou no dia.
Não sei se é do cansaço, das saudades, da vontade de sair daqui, hoje comecei a fazer as malas para ir embora na sexta. Na sexta!!!

É verdade que este ano tinha decidido ir mais vezes à Madeira, o que acabou por acontecer apenas 3 vezes, até decidirmos que era melhor a minha mãe fazer cá os tratamentos e as cirurgias.
Mas, a mãe vir cá de mês a mês não tem o mesmo efeito em mim que eu ir lá.
Lá não tenho os amigos que tenho cá. E cá não tenho as amigas que tenho lá.
Não procuro motivos para voltar para a ilha e também não procuro razões para ficar por cá. Mas, nos últimos tempos se não me tivessem colocado no projecto do Porto sinto que teria definhado pouco a pouco.

Regressei à minha casa e estranhei-a.
Estranhei-a tanto que todos os quadros que tinha para pendurar ainda estão no chão. Estranhei o meu regresso a Lisboa e ter que andar de metro.
Estranhei o cheiro da cidade.

Tenho a sensação de que não sei aonde pertenço. Alguma vez esta sensação de "não pertença a sítio algum" irá passar?



Se continuar a pôr biquinis na mala, isto é capaz de passar, não? :)



Música: Zero7 - Home

Not rocking

Por causa da porcaria do Ar Condicionado estou sem voz e com uma tosse horrível.
:(
Não é Gripe A. É uma éspecie de Gripe C de Cansaço ou F de Férias. :)





Música: OST do Boat that rocked (ver vídeo)

Filme: Fireflies in the garden

Em 2008 achei Lars and the real Girl o filme do ano.

Este ano, para mim, é este:


Musicoterapia: Percussion Gun

Felling tired.
Need vacations.






Música: White Rabbits - Percussion Gun

Let's dance little stranger

Ainda planeando as férias quando faltam alguns dias para 28 de Agosto...

Uns dias no norte da ilha:


Outros dias em casa:


A parte do campismo está a ser planeada pelo mulherio que vive na ilha. :)
E o atraso no planeamento deve-se à marcação de uma consulta para a Mummy cá em Lisboa. :S

Música: Nouvelle Vague : Dance with me (ver vídeo)

Just one more year and then you'll be happy

Há músicas que, para mim, são intemporais.



Música: Gerry Rafferty: Baker Street

04.10.2007 - 04.08.2009

Lembram-se disto
  • E desta comparação do antes e o durante?
  • E finalmente quando a médica anunciou-me que iria tirar os aparelhos?

Hoje tirei o aparelho superior. Uma semana depois de tirar o aparelho inferior.

Parece que os dentes vão cair todos. As gengivas estão tão frágeis. Até tenho medo de comer.

Esqueçam tudo o que disse em relação à adaptação ao aparelho. A adaptação a estar sem aparelho é muito pior, muito pior mesmo.
:S