E a acabar o ano, eis que surge na Tv lá de casa, uma das melhores comédias do ano.
Sei que chego tarde.
Nunca é tarde para dizer bem.
Bem escrita, com dialógos que fazem lembrar as Gilmore Girls de tão rápidos que são e com um elenco cinco estrelas.
Excelente para ver todos os dez episódios seguidos, no fim-de-semana prolongado que está a chegar.
2015 em Imagens
Janeiro |
Janeiro |
Fevereiro |
Abril |
Julho |
Agosto |
Agosto / Setembro |
Setembro |
Setembro |
Dezembro |
do meu instagram
2015 em Albums - Top 10
Alabama Shakes Sound & Color |
Iron And Wine & Ben Bridwell Sing Into My Mouth |
Sufjan Stevens Carrie & Lowell |
Blur Magic Whip |
Benjamin Clementine At Least For Now |
Sharon Van Etten I Don't Want to Let You Down |
Laura Marling Short Movie |
The Decemberists What a Terrible World, What a Beautiful World |
Tame Impala Currents |
Villagers Darling Arithmetic |
Nascidas a 10 de Dezembro
Ada Lovelace - 10 de Dezembro de 1815
Clarice Lispector - 10 de Dezembro de 1920
Mãe - 10 de Dezembro de 1951
Às três devo o que faço, o que penso e o que sou.
Música Advento 2015 #08
The Pogues Featuring Kirsty MacColl - Fairytale Of New York
Livro: Biografia Involuntária dos Amantes de João Tordo
Biografia Involuntária dos Amantes by João Tordo
My rating: 5 of 5 stars
Duas das partes que mais me marcaram:
"Que é feito de ti?"
Encolhi os ombros. "Nunca mais me vi. Se me encontrares, avisa-me."
"As pessoas perdem-se."
"É verdade."
Sorri.
(Página 414)
"Existirá um momento que defina o resto da nossa vida?
É uma questão estúpida e dotada de um enorme grau de hipocrisia, uma vez que se esse momento existir - (...) - é tão inútil perguntar por essa ínfima possibilidade como rezar a Deus para que aconteça. Aqueles a quem a sorte bafejou têm mãos a ingrata tarefa de explicar aos outros que esses momentos existem apenas para os que nunca se perguntaram por eles, ou seja o contrário do que estou a fazer neste instante. E se assim for, anulamos a possibilidade de uma teologia e entregamos a nossa vida às mãos do acaso, do impensado; da volatilidade a que somos condenados a partir do momento em que nos encontramos, sem qualquer razão plausível, neste mundo. Se o acaso impera, então nascemos por acidente, sem que nenhuma entidade divina nos projectasse; na ausência dessa entidade, o tal momento definidor das nossas vidas não pode ser procurado ou salvaguardado numa oração. Ao mesmo tempo, não existe qualquer teologia que nos aquiete. A que existe repousa na redundância: Deus criou-nos somente para regressarmos a Ele. Garante-nos a vida, mas não nos garante mais nada. E a vida é, por definição, uma caminhada absurda cujo final é sempre idêntico. Por que razão não nos deixou Deus em paz, ou seja, inexistentes? Nesta lógica incongruente, o Criador coloca-nos neste mundo à mercê de tudo o que é terreno, suculento e carnal, desafia-nos a experimentar e, no final, tira-nos tudo aquilo que nos deu. Reféns da teologia, somos uma piada de mau gosto; reféns do acaso, somos vítimas da ínfima possibilidade. Nesta miséria a que estamos votados, sentimo-nos incompletos e assaz melancólicos. A essa melancolia chamamos vida adulta." (Páginas 93 e 94)
É uma questão estúpida e dotada de um enorme grau de hipocrisia, uma vez que se esse momento existir - (...) - é tão inútil perguntar por essa ínfima possibilidade como rezar a Deus para que aconteça. Aqueles a quem a sorte bafejou têm mãos a ingrata tarefa de explicar aos outros que esses momentos existem apenas para os que nunca se perguntaram por eles, ou seja o contrário do que estou a fazer neste instante. E se assim for, anulamos a possibilidade de uma teologia e entregamos a nossa vida às mãos do acaso, do impensado; da volatilidade a que somos condenados a partir do momento em que nos encontramos, sem qualquer razão plausível, neste mundo. Se o acaso impera, então nascemos por acidente, sem que nenhuma entidade divina nos projectasse; na ausência dessa entidade, o tal momento definidor das nossas vidas não pode ser procurado ou salvaguardado numa oração. Ao mesmo tempo, não existe qualquer teologia que nos aquiete. A que existe repousa na redundância: Deus criou-nos somente para regressarmos a Ele. Garante-nos a vida, mas não nos garante mais nada. E a vida é, por definição, uma caminhada absurda cujo final é sempre idêntico. Por que razão não nos deixou Deus em paz, ou seja, inexistentes? Nesta lógica incongruente, o Criador coloca-nos neste mundo à mercê de tudo o que é terreno, suculento e carnal, desafia-nos a experimentar e, no final, tira-nos tudo aquilo que nos deu. Reféns da teologia, somos uma piada de mau gosto; reféns do acaso, somos vítimas da ínfima possibilidade. Nesta miséria a que estamos votados, sentimo-nos incompletos e assaz melancólicos. A essa melancolia chamamos vida adulta." (Páginas 93 e 94)
Música Advento 2015 #01
Sufjan Stevens-Put The Lights On The Tree
Subscribe to:
Posts (Atom)