"It’s Paris. You don’t come here for the weather. "
-Adrian Leeds
2013#234
"(...) e se Deus, afinal está escondido entre o princípio e o fim apesar de a minha inteligência só me dar motivos para eu não acreditar na sua existência?
A questão não é só ganhar um inimigo no Deus abandonado, a questão é ficar desamparada em caso de necessidade. (...)"
página 161 de A Mulher do Legionário de Carlos Vale Ferraz
2013#233
" I suspected, however, that I wasn't homesick for anything I would find at home when I returned. The longing was for what I wouldn't find: the past and all the people and places there were lost to me.”
Alice Steinbach, Without Reservations: The Travels of an Independent Woman
2013#229
Nathaniel Fisher: You hang on to your pain like it means something. Like it's worth something. Well, let me tell you - it's not worth shit. Let it go! Infinite possibilities, and all he can do is whine.
David Fisher: Well, what am I supposed to do?
Nathaniel Fisher: What do you think? You can do *anything*, you lucky bastard - you're alive! What's a little pain compared to that?
David Fisher: It can't be that simple.
Nathaniel Fisher: What if it is?
Morreste-me
Ilha dos Mortos
Enquanto iluminas a entrada do rio
o cobre emudece dinastias sem número
por degraus desiguais os mineiros,
os artesãos, as lavadeiras
lutam pela perfeição, lutam por Deus
em galerias remotas
as armas de caça vencidas
por ramos e arados
nenhuma morte é tão longa quanto a vida
diria quem pela primeira vez
visse debaixo de árvores sombrias
o sítio do mar, a porta das constelações
cem espantos possíveis
e no espanto uma esperança
o loureiro assinala a todos sua ciência negligenciada
címbalos, manuscritos e coroas
atiradas para o chão como vestimenta da batalha
insígnias do nosso posto de estrela em estrela
dão-nos sem nós pedirmos
ouvimos até sem querer
acima das arestas sombrias
a noite clara e os bosques
Enquanto iluminas a entrada do rio
o cobre emudece dinastias sem número
por degraus desiguais os mineiros,
os artesãos, as lavadeiras
lutam pela perfeição, lutam por Deus
em galerias remotas
as armas de caça vencidas
por ramos e arados
nenhuma morte é tão longa quanto a vida
diria quem pela primeira vez
visse debaixo de árvores sombrias
o sítio do mar, a porta das constelações
cem espantos possíveis
e no espanto uma esperança
o loureiro assinala a todos sua ciência negligenciada
címbalos, manuscritos e coroas
atiradas para o chão como vestimenta da batalha
insígnias do nosso posto de estrela em estrela
dão-nos sem nós pedirmos
ouvimos até sem querer
acima das arestas sombrias
a noite clara e os bosques
José Tolentino de Mendonça
numa publicação do Secretariado Diocesano da Pastoral da Cultura do Porto, 2010
numa publicação do Secretariado Diocesano da Pastoral da Cultura do Porto, 2010
2013#226
"Quando se foge de casa - conta Angélica ao D.J. - , as ruas são muito diferentes de quando se vai para a escola, por exemplo. Quando se vai para a escola, a gente passa nas ruas e está a pensar nos trabalhos de casa. A gente passa nas ruas e sabe que aquelas são as ruas que vão dar à escola.
Quando se foge de casa - diz Angélica - a gente nunca sabe onde é que as ruas vão dar.
O D.J. não percebe nada do que ela diz, mas como lhe cheira que é daquelas coisas que há-de entender na perfeição quando for rei, não se aflige por aí além. De resto, está muito ocupado a olhar para o mundo."
página 47 do livro Adeus, Al Capone de Catarina da Fonseca.
Filme: Quartet (2012)
Impressionante.
Pelas interpretações, pela escolha musical, pela homenagem a grandes actores/músicos que de algum modo estiveram ligados à BBC. Pela história que dignifica a idade, e o acto de conseguir saber envelhecer... na doença e na saúde.
Quando o filme acabar, vejam os créditos finais, estejam atentos às fotos que surgem identificando os actores quando estiveram no auge da sua carreira. Algumas surpresas aparecerão.
Adorei o filme. Pelas interpretações, pela escolha musical, pela homenagem a grandes actores/músicos que de algum modo estiveram ligados à BBC. Pela história que dignifica a idade, e o acto de conseguir saber envelhecer... na doença e na saúde.
Quando o filme acabar, vejam os créditos finais, estejam atentos às fotos que surgem identificando os actores quando estiveram no auge da sua carreira. Algumas surpresas aparecerão.
Filme: La cage dorée (2013)
Quem não tem família de emigrantes em França que levante a mão.
Se o filme consegue transmitir o que as minhas tias e primos transmitiam / transmitem, vejo com o meu irmão que na nova geração de emigrantes, emigrantes licenciados, o pedido de 'bens portugueses' na mala quando lá vamos mantêm-se e que o desejo de um dia voltar é um sonho.
E a este filme não consigo ficar indiferente...
Porque a nossa terra acaba por ser onde temos a família ou sentirmo-nos em família. E também porque apesar de ser portuguesa, muitas vezes sinto-me uma estrangeira no Continente por ser... ilhéu (sinto muitas vezes a falta de uma queijada ou de uma dose de lapas).
A não perder.
Conselhor: tenham por perto uns lenços para limpar as lágrimas no momento em que a Catarina Wallenstein canta A Prece de Amália Rodrigues.
Aconselho a ver: La vie d' une autre (2012)
Hoje vi no cinema o destaque de que este filme estreia em breve.
Fiquei confusa.
Nuns sites há a informação de que já estreou há algum tempo e eu até já o vi há alguns meses e no site do cinema.sapo informa que só para final de Agosto.
Há realmente muitos atrasos na distribuição dos mesmos ou alguém anda a dar prioridade a filmes que não valem nada.
De qualquer maneira, é um filme a não perder.
Fiquei confusa.
Nuns sites há a informação de que já estreou há algum tempo e eu até já o vi há alguns meses e no site do cinema.sapo informa que só para final de Agosto.
Há realmente muitos atrasos na distribuição dos mesmos ou alguém anda a dar prioridade a filmes que não valem nada.
De qualquer maneira, é um filme a não perder.
2013#222
"(...) Se o amor é uma história que nós contamos a nós próprios, então eu tinha a história errada. Ou talvez a paixão nunca seja mais do que uma ideia falsa que metemos na cabeça. "
in pág. 187 do Livro A Valsa Esquecida de Anne Enright
Music is Love in search of a word #53
(...)o que move uma moça são os sonhos de criança que a terra ainda não comeu (...)
Márcia - Camadas
2013#216
“Spend your free time the way you like, not the way you think you're supposed to.”
Susan Cain no livro Quiet: The Power of Introverts in a World That Can't Stop Talking
2013#215
"A nossa vida real decorria num espaço qualquer imaginário que partilhavámos; (...)"
página 20 do livro A Valsa Esquecida de Anne Enright
Subscribe to:
Posts (Atom)