2021 in Books

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Behind Her Eyes
Effortless: Make It Easier to Do What Matters Most
The Body Keeps the Score: Brain, Mind, and Body in the Healing of Trauma
Absolutely on Music: Conversations with Seiji Ozawa
In the Mountains
Between the Lines
The Storyteller: Tales of Life and Music
The Brilliant Life of Eudora Honeysett
Park Avenue Summer
Make Your Bed: Little Things That Can Change Your Life...And Maybe the World
What We Owe Each Other: A New Social Contract for a Better Society
Confessions of a Forty-Something F**k Up
Prisoners of Geography: Ten Maps That Tell You Everything You Need to Know About Global Politics
Malibu Rising
How Not to Be Wrong: The Power of Mathematical Thinking
At the End of the Matinee
Noise: A Flaw in Human Judgment
My Life in Red and White
Klara and the Sun
Team Topologies: Organizing Business and Technology Teams for Fast Flow


susanprosa's favorite books »

What is essential is invisible to the eye.


Nao é segredo nenhum que tenho dificuldades em perder peso, devido ao metabolismo, hipotiroidismo, devido a factores de stress, devido à genética, são inumeras as razões que posso usar para justificar o volume do meu corpo, no entanto há um ano que deixei de o fazer. 

Eu lido com o meu corpo e emoções ao segundo, e demorei muitos anos a aceitar como sou.

Chego sempre à Madeira com o coração aberto e saio com ele cheio de amor da família e com feridas por cicatrizar. 

Como sou desencandeia em terceiros inúmeras opiniões e a maioria delas não válidas.

As feridas geralmente são causadas por palavras proferidas por pessoas que só veem um manequim e não conhecem mais nada além do que aquilo que quero transmitir. 

Além da hipotiróide, sou saudável, tomo vitaminas D3 e B12, faço exercício  - consigo correr 5km sem parar em menos de 33 minutos, tento comer saudável e não consumir alcóol. 

Mal cheguei à Madeira, os comentários começaram pelo cabelo, que sou muito nova para assumir os brancos que devo pintar o cabelo. 

Mal cheguei à Madeira, o consumo de poncha é diário e às vezes 2/3 ao dia... e daquelas vezes que preferi beber uma água com gelo perguntaram-me se era porque estava de dieta. 

Mal cheguei à Madeira, consumi mais frutos secos/tremoços - porque é o acompanhamento da poncha - quando comparado com os ultimos 7 meses, e quando recusei comer o amendoim que alguém ofereceu, perguntaram-se se era porque estava de dieta.

Mal cheguei à Madeira, recebi conselhos de dietas - easyslim, low carb, etc - sem me perguntarem o que quero fazer ou o que faço, simplesmente disseram: acho que devias fazer dieta xyz. 

Mal cheguei à Madeira, sou julgada pela minha aparência por pessoas que além de comentarem o meu físico, dizem-se católicas mas não praticam Mateus 22:37-39 Amar o próximo como a ti mesmo. 😈

Porque quem sou não é visível aos olhos, ignoro e a ferida abre.













2020 in Books

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The Midnight Library
Dispel Illusion
Cat's Cradle
Bad Blood: Secrets and Lies in a Silicon Valley Startup
The Five: The Untold Lives of the Women Killed by Jack the Ripper
A Thousand Moons
Things I learned on the 6:28: A Commuter's Guide to Reading
Almost Love
Ghosts
The Spider Network: The Wild Story of a Math Genius, a Gang of Backstabbing Bankers, and One of the Greatest Scams in Financial History
This Is How You Lose the Time War
The Suspect
The Widow
Regretting You
Yes No Maybe So
The Pull of the Stars
Wow, No Thank You.
Because of You
Just Like You
The Thursday Murder Club

Not even God Knows ...




Nestes últimos dias, tudo à minha volta parecia diferente. Mas, a verdade é que estava tudo igual.

Nos últimos anos, foi eu quem divergiu da normalidade. Olho para o Fantasma dos últimos sete Natais e encontro uma constante: a frase "acredita no que quiseres", e na tentativa de acreditar nele, deixei de ser quem era. Para conseguir esquecer, esqueci-me de ser eu e de acreditar em mim. E todos os dias eram maus, até que tive coragem e acabei por tomar a red pill, descobrindo forças escondidas dentro de mim que pensei nao existir mais. 

2020 foi um ano apático, foram dias diferentes, de isolamento, distanciamento social, video-chamadas, separações, de máscaras e sweat pants.  Foram dias e dias de saudades dos pequenos gestos que faziam da nossa vida normal, o toque ou a presença de alguém que gostamos, a ausência de abraços e beijos ou um simples aperto de mão. Apesar da falta de contacto fisico, os actos de generosidade aumentaram e eu, especialmente deixei de ter medo de partilhar as minhas emoções. 

Tenho orgulho em quem sou, perdi pessoas importantes na minha vida, deixei pessoas irem. 
O meu 
coração não ficou com um buraco, expandiu, aumentou de tamanho, criou pontes, para que pudesse ter espaço para novas pessoas e ligar novos sentimentos a antigos.  

Será isto saber envelhecer? 
Perceber que as vidas n
ão são banais e que apesar de todos os "Adeus" que dizemos, são os momentos entre o olá e o adeus que ficam para sempre. 





8 anos


Não gosto de revisitar o passado. 
Há muito que não o fazia, e quando o faço muitos acontecimentos ressurgem e não quero isso. Hoje faz oito anos que a minha mãe faleceu de doença prolongada. Em Agosto fez oito anos que o meu irmão N faleceu de um ataque cardíaco. Em Fevereiro faz dois anos que a minha única irmã faleceu devido a um derrame cerebral. O meu pai, os meus irmãos, os meus sobrinhos, os meus tios e eu lidamos com a luta constante que é lidar com a perda de entes queridos. 

Mas hoje ao acordar, do que me lembrei não foi das mortes que moldaram algumas das decisões que fiz nos últimos anos. 
Lembrei-me de alguém que era capaz de dizer de manhã que amava uma pessoa e que ao final do dia fazia sexo com outra . Lembrei-me do quanto tentei ser feliz com alguém porque não queria estar sozinha. Lembrei-me das mudanças que fiz, umas para pior e outras para melhor. Lembrei-me do quanto esperei que esse alguém tivesse os mesmos valores de vida que eu. Lembrei-me do quanto é importante gestos de confiança e que nem tudo tem que ser romântico. 
Mas com tantas lembranças, lembrei-me também de que sou humana, de que errar é humano. Nunca devia ter deixado alguém ter estado tanto tempo na minha vida. 
Sempre tentei ser feliz, dei prioridade a mim até que a minha mãe morreu e de repente, dei por mim "sozinha" no mundo, talvez seja essa a razão de ter tido alguém tanto tempo na minha vida e ter me envolvido na relação que acabou este ano. Deixei-me involver com alguém porque tive medo de ficar sozinha. 

Hoje, três meses depois de ter mudado de casa, tento distanciar-me de um passado que moldou os meus medos e algumas das minhas frustações. Yoga, correr e meditação reforçou aquilo que já suponhava ser o melhor para mim, colocar no fundo do saco da minha memória os maus momentos e focar mais em mim e na minha saúde mental. 
Tento esquecer para não embarcar nas emoções. Nunca o consegui plenamente, tem dias. 
E decidi aceitar o passado, mas perdoar não.  
E hoje do que me lembrei foi de que há mais de três meses que não choro desalmaldamente no chuveiro. E não consigo concluir se chorava por ter perdido "as minhas pessoas preferidas"; por ser infeliz com alguém ou por não ter coragem de colocar um ponto final na vida que tinha. 
Penso todos os dias nas pessoas que faleceram, falo com eles, mas não choro de infelicidade como antes.  

 “The world is full of magic things, patiently waiting for our senses to grow sharper” – W. B. Yeats


Why Women Kill


2019 in Books



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When Will There Be Good News?
Lock In
Slaughterhouse-Five
Oh My God What a Complete Aisling
Hillbilly Elegy: A Memoir of a Family and Culture in Crisis
Silence: In the Age of Noise
I'll Be Gone in the Dark: One Woman's Obsessive Search for the Golden State Killer
From a Low and Quiet Sea
Vera
Future Popes of Ireland
How to Find Love in a Book Shop
The Tattooist of Auschwitz
Are You There, God? It's Me, Margaret
The Little Book of Hygge: The Danish Way to Live Well
O Amor É
The Favorite Game
A Keeper
The Importance of Being Aisling: Country Roads, Take Her Home
Factfulness: Ten Reasons We're Wrong About the World – and Why Things Are Better Than You Think
The Railway Station Man